Caldeirão furado

É fogo, É fogo!! O_O

Bud o elfo da Mansão Constantine, aparatou comigo e com a Lílian eram as 16 horas da tarde de um sábado. Enchemos tanto o saco dele falando que ele tinha que levar a gente que pro fim ele levou, sem que ninguém soubesse do nosso pedido. Eu e a minha irmã, estávamos com as nossas mochilas e nelas havia uma surpresa. decidimos que íamos falar com os trouxas, mas não qualquer trouxa, íamos falar com os índios através de fumaça.

- Chegamos Capirota, vamos falar com os índios. U_U Falei olhando para Lílian, enquanto o elfo falou que não podíamos sair do caldeirão. Eu e ela assentimos e ele aparatou de volta para a mansão. Assim que ele desapareceu, eu fui numa cadeira, tirei a minha mochilinha das costas e comecei a tirar o que tinha trazido.

Depois que BUd se foi minha irmã se juntou a minha na mesa. tirei da bolsa um vidro de plastico, onde tinha escrito Álcool. Esse pequeno vidrinho foi pego na área de serviço com muito esforço, após colocar uma cadeira sobre a outra para alcançar. Enfim olhei para a Lily.

- CHimm, ela mati num. Olhei atentamente pra ver se ela estava com a caixinha de fósforo e seim, ela estava. Abre o vidrinho e derramei o líquido na tolha da mesa. Sim o Álcool e olhei para ela de novo. - Eita, ada teim chinho itanhu. Adola tu lida a luz E apontei com a mãozinha para a caixa na mão dela.

Lily riscou o palitinho e logo o fogo tomou conta da toalha da mesa. Eu já tinha me afastado, mas mesmo assim ela me puxou para mais longe e fomos para um canto escuto do bar.E olhei para ela.

- Mais tem ti peda oiuta tuainha e baancha na flenti do fodo, pala fagei fumaça e chama u indu.

Estava na biblioteca da mansão totalmente tranquila. Tinha deixado as meninas brincando no quarto, e hora ou outra ouvia as brincadeiras delas. Estava tudo bem... bem demais para ser verdade. Estava tão envolvida em minha leitura do livro Cinquenta Tons de cinza, que demorei certo tempo para perceber que as brincadeiras tinham parado. Imediatamente chamei Bud, que hesitou no começo, mas acabou falando que tinha as levado para o caldeirao furado - O QUE? SEM MINHA PERMISSAO? - Sem querer, faço a criatura chorar, e reviro os olhos, indo direto para o caldeirao, pois Merlin sabe o que as meninas aprontariam...

Logo ao chegar vi a fumaça e fogo - LILIAN! AURIRA! - Gritei por minhas filhas, mas se ouviram se esconderam. Pegando a varinha de um dos bolsos, aponto para a toalha de mesa em chamas - Aquamenti! - O fogo se apaga com a água, mas a fumaça ainda estava ali - Ventus!- Toda a fumaça vai embora pelas janelas, e me viro, procurando as duas meninas, pois só elas fariam algo do tipo, conhecia muito bem minhas crias u.u

Estava indo tudo bem, o fogo e a fumaça tomavam conta do lugar e iríamos conseguir falar com os índios... Até que a porta do bar foi aberta e bateu contra a parede, fazendo aquele maior barulho. Da onde estávamos, dava para ver tudo, mas não dava para as pessoas nos verem e ao escutar a voz congelei por alguns segundo e olhei para Lily e falei baixo.

- Minha Merlinda, mamai chedou, fedou, fedou, vamu molé.

Entendi o sinal de Lily, me abaixei e comecei a engatinha por de baixo das mesas, sem que ninguém me vise e chamando a mana com a mão para ela me acompanhar. Cheguei a porta e comecei a abrir devagar e a passar por ela.

Sentei em baixo da mesa e revirei os olhos, ao ver a minha irmã indo atrás das bolsas, até parece que mamai não sabia que era a gente. Ela foi rápida e a mamãe não percebeu ela pegando as bolas e ela volto para perto de mim e falei baixo.

- Bidada, pul peda minha bolcha.

Peguei a minha bolsa e saímos do bar. Levantamos e seguramos uma a mão da outra, chamamos o Bud, quando estávamos na esquina ele apareceu, segurou as nossas mãos e aparatou com a gente no Hall da mansão, antes que a mamãe saísse do caldeirão.

Agora todos do lugar já procuravam pelas crianças que tinham feito aquilo. Ah, aquelas meninas estavam encrencadas quando chegassem em casa! Olhei por debaixo de todas as mesas, e atrás de tudo e todos, mas não as encontrei - Já devem ter saído...- Reviro os olhos, e olho para as pessoas do lugar, meio sem jeito pra falar alguma coisa, mas sabendo que deveria me pronunciar - éer... Desculpem por toda essa confusão... Minhas filhas ficaram sob responsabilidade do Elfo, e ele as trouxe até aqui. - Ouvi alguns murmúrios de que elfos são maus, mas ignorei, pois era a favor dos elfos, e Bud não resistia aos pedidos das meninas. Vou até o dono do lugar, e meio sem jeito falo com ele - Desculpe, mais uma vez... Se for necessário eu volto aqui para acertar contas- Sem mais uma palavra me viro, e desaparato para a mansão.